segunda-feira, 27 de julho de 2009

O "FAMOSO 15 DE AGOSTO"


“ ABERTURA ÀS ROLAS “

Ao contrário do que acontece com os pombos, a caça às rolas selvagens não tem o mesmo impacto, no que á qualidade da caça diz respeito, não se observando o mesmo em relação á quantidade, onde por vezes se conseguem números muito superiores.
Para se ser um bom caçador de rolas não é necessário ter a agudeza do caçador de pombos, o que leva a que se cace mais á rola, devido á falta de negaceiros. Situação bastante curiosa no nosso país onde se calcula que se acoitem pelo menos 90% dos pombos da Península Ibérica (para desmistificar falamos de milhões de pombos). Porventura esta situação se verificasse em Espanha e “Nuestros Hermanos “ dariam cartas em números apresentados de “cacerias”, que porventura deixariam envergonhados os Argentinos e Chilenos.
Nas caçadas às rolas, e, ao contrário da complexidade das caçadas aos pombos, a simplicidade é tal que está ao alcance de todos.
Tendo-se conhecimento das suas rotas migratórias anuais, que se começam a verificar durante o mês de Março, e sabendo-se que as rotas tomam a direcção SUL/NORTE e o inverso por alturas dos meses de Agosto/Setembro dependendo das zonas. Será aí nessas rotas que nos devemos fixar, para saber com exactidão onde se processam, (devido a vários factores de ordem climatológica as rotas podem sofrer alterações de alguns quilómetros, dependendo daí o sucesso das grandes caçadas).
As formas de caça mais praticadas a estes columbídeos são de espera e de passagem.
As esperas poderão ser feitas nas rotas de idas e vindas para a comida e bebedoiros, bem como para as zonas de dormidas. Nesta modalidade da caça deve-se observar algum cuidado com a ocultação do caçador, mas não será preciso ir ao exagero, bastando por vezes uma sombra de uma árvore, onde e aí sim o caçador terá de ficar imóvel e aguentar até as rolas lhe entrarem no seu campo de tiro, onde se sintam á vontade para disparar e saberem pela sua experiência que será um tiro eficaz. Se não se observarem estes factores somente irão assistir a uma das mais fantásticas manobras vistas no mundo das aves, tão características no voo das rolas, que as porão fora de tiro com uma rapidez impressionante.
A caça de passagem, deverá ser feita pelos poucos sortudos, (consequência do ordenamento do território, mas o contrario seria decerto pior), junto às zonas de correntes migratórias no nosso litoral, onde serão boas zonas as de Esposende até Angeiras sensivelmente, e, toda a zona costeira do Alentejo e uma parte do Algarve, sendo mais famosa a zona de Sagres.Há 30/40 anos atrás uma das boas zonas de passagem de rolas era em Cascais, o hurbanismo tem destas coisas, houvessem protectores da natureza nesses tempos como os há hoje e ainda se fariam belíssimas caçadas naqueles campos.
Falando agora dos cartuchos e dos choques para se fazerem bons tiros e com a eficácia desejada, temos de nos debruçar sobre as duas vertentes, sendo assim que:
Na caça de espera, devem-se utilizar choques mais fechados, de uma (1*), ou duas (2**) estrelas, visto os tiros por vezes se fazerem ainda a alturas consideráveis ou já com as rolas a empreenderem a sua fuga. Ainda são úteis, pois como a caça começa bastante cedo, indo-se para os postos de noite, para dar uma boa desculpa àquelas rolas falhadas mesmo á frente do nariz ou até poisadas, (“estes choques fecham muito o tiro, se lhe acertasse ficaria pouco para provar aquilo que digo”), ou não fosse eu um especialista nesta matéria.
Na caça de passagem devem-se utilizar os choques mais abertos, três (3***) ou quatro (4****) estrelas, porque os tiros serão feitos em zonas onde se concentram grandes quantidades de rolas que irão fazer a viagem de volta da sua emigração anual, e, onde os seus instintos estarão mais relaxados havendo menos desconfianças por parte das aves.
Ao nível da cartucheira devem-se escolher cartuchos com pólvoras rápidas, de chumbos nº 7 ou 8 e com bom poder de penetração, na questão da gramagem , penso que cada caçador deverá optar pelo conforto e claro que quanto mais peso de chumbo mais forte será o recuo ou "coice" da arma, o que nesta altura do ano não é de todo agradável sentirem-se muito os tiros devido á pouca roupa usada. Digamos que até 32 gramas será suficiente. Os calibres poderão utilizar-se desde o 28 passando pelo 16, 20 e 12 e há bons cartuchos para todos eles a partir de 24 gramas. Tiros bem colocados e rola fulminada.
Estas escolhas têm de ser ponderadas, tendo em conta a grande velocidade a que se deslocam estas aves, mas temos de ter sempre em atenção que a troca de cartuchos exige um período de adaptação, ir por exemplo fazer uns treinos no Compak Sporting, para evitar surpresas no momento dos tiros.
Como podemos ver as caçadas às rolas também têm o seu interesse e revestem-se da sua própria substância espectacular.
Não é difícil enganar uma rola, é, isso sim, dificílimo responder aos seus reflexos e á sua rapidíssima resposta aos tiros, que lhe é dada pelo seu apurado instinto de defesa e sobrevivência.
As noites mal dormidas, noites curtas, e dormidas depressa, são uma má aliança, conjugado com o factor de se estar há muito tempo sem dar um tiro, aí elas vencerão sempre.
Boa abertura.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

SUGESTÃO PARA O ALMOÇO DA ABERTURA DAS ROLAS (14-08-2009)

Á FALTA DE IDEIAS MELHORES FICA AQUI A MINHA SUGESTÃO PARA O ALMOÇO DO DIA 14 DE AGOSTO DE 2009, NÃO POR SER O DIA DA ABERTURA OFICIAL DA CAÇA, MAS SIM PORQUE VAMOS ESTAR BASTANTES AMIGOS JUNTOS, E, PELO QUE TENHO VISTO TODOS GOSTAM DESTE PETISCO, MAS TAL COMO EU NÃO TÊM A SORTE DE O DEGUSTAR TANTAS VEZES QUANTAS GOSTARIAM, (PAULO TAMBÉM JÁ PENSEI EM TI E VOU PEDIR AO TEU PADRINHO QUE TE PASSE A CEBOLA COM A VARINHA MÁGICA E ASSIM JÁ NÃO VAI SER NECESSÁRIO TERES UMA TRAVESSA Á PARTE! VÁ DIZ LÁ QUEM É AMIGO?).
O COZINHEIRO TEM DE SER O "TI ZÉ XISTO" COM O SEU AJUDANTE DE CAMPO "CARLOS CONTINO", NÃO HÁ QUEM FAÇA AS SOPAS COMO ELE, E, DESCULPEM-ME TODOS OS OUTROS QUE SÃO MESTRES DE CULINÁRIA, MAS ATÉ VER É ELE O MELHOR , (TALVEZ NÃO FOSSE MÁ IDEIA FAZER UM CONCURSO DE "SOPAS DE PEIXE" DO RIO A VER QUEM GANHAVA).
FICA ASSIM A SUGESTÃO PARA O ALMOÇO DESTE DIA, FICANDO ESTE PORTAL ABERTO A MAIS IDEIAS, BASTA PARA ISSO ENVIAREM UMA MENSAGEM DE CORREIO ELECTRÓNICO PARA ESTE ENDEREÇO REIZINHOSTER.JAREIZINHO@BLOGGER.COM




AS BELAS SOPAS DE PEIXE.





OS BELOS BARBOS DO TEJO.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Fotos do almoço com proprietários 2009

COMPAK SPORTING PARA TREINAR A PONTARIA PARA AS ROLAS


COMPAK SPORTING
UMA NOVA E DIVERTIDA MODALIDADE DE TIRO QUE SE PRATICA COM QUALQUER TIPO DE ARMA DE CAÇA, E A NOSSA ARMA DE CAÇA HABITUAL DEVERÁ SER UTILIZADA DAS PRIMEIRAS VEZES QUE PRATIQUEMOS ESTA MODALIDADE, POIS ESTAREMOS MAIS Á VONTADE COM ELA.
NO FUTURO E SE GOSTARMOS PODEREMOS ADQUIRIR UMA ARMA DENOMINADA “SPORTING”, POIS ALÉM DE SER A MAIS INDICADA PARA ESTA MODALIDADE, DEVIDO Á MULTITUDE DE CHOQUES, E, TAMBÉM TEM A POSSIBILIDADE DE ESCOLHER QUAL O CANO QUE IRÁ DISPARAR EM PRIMEIRO LUGAR, ATRAVÉS DO SELECTOR DE TIRO, CONFORME SE FOREM APRESENTANDO OS PRATOS.




PODE-SE PRATICAR EM QUALQUER CAMPO DE TIROS AOS PRATOS POIS AS EXIGÊNCIAS AO NÍVEL DE ESPAÇO NÃO SÃO MUITO GRANDES, SOMENTE SE TÊM DE INCLUIR MAIS UMAS MÁQUINAS, E, UMA TORRE PARA ALGUNS TIPOS DE PRATOS.
A EXIGÊNCIA PRINCIPAL SERÁ SEGUIR AS NORMAS QUE ESTÃO ESTIPULADAS PARA A DISTRIBUIÇÃO DAS MÁQUINAS NOS CAMPOS E DAS TRAJECTÓRIAS DOS PRATOS, EM QUE ALGUMAS DELAS SÃO OBRIGATÓRIAS.







AS REGRAS PARA PRATICAR ESTA MODALIDADE SÃO BASTANTE SIMPLES, PARA TODOS O QUE QUEIRAM PRATICAR PELA PRIMEIRA VEZ, POIS É UMA MODALIDADE DE TIRO QUE TEM COMO INTUITO O ATIRAR AOS PRATOS QUE IMITAM DE ALGUMA FORMA AS TRAJECTORIAS DOS ANIMAIS QUE HABITUALMENTE CAÇAMOS.



AS POSIÇÕES DE TIRO ESTÃO LIMITADAS A UMA ARMAÇÃO METÁLICA, PARA CONTROLAR OS MOVIMENTOS DAS ARMAS, COM VISTA A AUMENTAR A SEGURANÇA, NÃO HÁ POR ISSO A POSSIBILIDADE DO ATIRADOR DIRIGIR OS CANOS NA DIRECÇÃO DO OUTRO ATIRADOR.
AS DISTÂNCIAS DE TIRO OSCILAM ENTRE OS 20 E OS 40 METROS E O ATIRADOR/CAÇADOR TEM A POSSIBILIDADE DE ATIRAR TANTO A PRATOS SIMPLES BEM COMO DOBLES, EMPREGANDO PARA ISSO UM OU DOIS TIROS, PARA OS PARTIR.



NAS POSIÇÕES DE TIRO ESTÃO UMAS TABELAS COM UMAS LETRAS “A” “C” “D” “A+B” QUE INDICAM QUAL É A MÁQUINA QUE VAI LANÇAR O PRATO, E SE É UM DOBLE SIMULTÂNEO OU AO TIRO OU AINDA UM PRATO SIMPLES.



LEMBRO QUE SÃO OBRIGATÓRIOS O USO DE ÓCULOS DE PROTECÇÃO BEM COMO DE SUPRESSORES DE SOM PARA OS OUVIDOS E UMAS LUVAS TAMBÉM NÃO DEVERIAM SER DESPREZADAS, POIS OS CANOS AQUEÇEM.



A PARTIR DAQUI É SÓ DESFRUTAR DESTE DESPORTO QUE É BONITO DE SE PRATICAR E AJUDA-NOS BASTANTE COMO TREINO PARA OS DIAS DE CAÇA E PARA NOS MANTERMOS EM FORMA NO DEFESO.




TAMBÉM SERÁ VERSÁTIL, AO PERMITIR-NOS QUE TREINEMOS ATÉ QUE DOMINEMOS ALGUNS TIPOS DE PRATOS, E, NOS VAI AJUDAR EM ALGUMA SITUAÇÃO DE CAÇA REAL, NA QUAL NÃO NOS SENTIMOS Á VONTADE.
AGORA TOCA A PRATICAR E A PASSAR BONS TEMPOS NOS CAMPOS DE TIRO COM ALGUNS AMIGOS, VERÃO QUE CHEGARÃO Á NOVA TEMPORADA DE CAÇA MUITO MAIS CONFIANTES E COM UM ESPÍRITO DIFERENTE, A NOSSA AUTO-CONFIANÇA AUMENTA A NOSSA AUTO-ESTIMA, E, FICAREMOS MELHOR CONNOSCO E COM OS OUTROS. PRATIQUEM TIRO É BOM PARA A ALMA E AJUDA A ALIVIAR O STRESS.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

COELHOS Á FARTAZANA NA MADEIRA ( SE FOSSE POR CÁ É QUE ERA BOM)




Depois da doença, espécie recuperou e já causa danos aos agricultores
Governo declara guerra ao coelho bravo


A partir de 8 de Julho, e até ao dia 22, está aberta a caça ao coelho bravo, mas apenas nos campos agricultados. A medida visa, segundo a DRF, uma correcção da população desta espécie. É que há, de momento, um fluxo anormal desta espécie, que povoa e está a danificar alguns dos terrenos agrícolas do norte e sul da ilha.
Em edital, que o JM hoje publica na página 43, a Direcção Regional de Florestas revela que realizou uma avaliação técnico-científica sobre a densidade do coelho bravo na Região, tendo concluído que há, de momento, um fluxo anormal desta espécie, que povoa e está a danificar alguns dos terrenos agrícolas.
“Tal crescimento sucede porque esta espécie se encontra a recuperar de doenças que a afectaram nos últimos anos, designadamente da mixomatose e da doença hemorrágica vírica”, explica a nota, acrescentando que “sendo o coelho bravo uma espécie com grande capacidade de adaptação e reprodução, após surtos epidémicos, acaba por adquirir elevada resistência genética, tendo por consequência o crescimento desmesurado. A alta capacidade de reprodução do coelho bravo revela características próprias de uma praga”, conclui.
Ora, perante a situação a que se assiste nos terrenos agrícolas da Região, como medida preventiva e como forma de minimizar os estragos que causam nas culturas, a Direcção Regional de Floresta, enquanto entidade responsável pelo controlo da densidade das espécies cinegéticas, anuncia que vai promover a sua correcção com carácter excepcional, autorizando o seu abate nos terrenos agrícolas e zonas adjacentes até 50 metros. “O abate do coelho bravo nestes terrenos está autorizado entre os dias 8 e 22 de Julho, do nascer ao pôr-do-sol aos caçadores devidamente habilitados com a carta de caçador e a licença de uso e porte de arma”, explica.
«Esta acção decorre apenas e tão só nos terrenos agrícolas e não no espaço natural nem nos seus habitats silvestres e será fiscalizada pelas autoridades policiais competente em razão da matéria”, complementa.
Em declarações ao JM, Rocha da Silva, director regional de Florestas confirmou que têm chegado aos serviços «vários pedidos de ajuda para diminuir a presença desta espécie nos terrenos agricultados», pelo que se justifica a medida. Diz ainda que a 22 de Julho será feita uma reavaliação da situação para ver se efectivamente ela surtiu efeito.

JM