terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
OS FILMES DO NOSSO CONVIVIO
Uma nova forma de encher os copos de vinho, ideia que tem de ser patenteada.
Convívio com o pessoal da aldeia de Avessada para finalizar o dia e o encerramento da época cinegética 2009/2010.
ÚLTIMO DIA DE CAÇA
ENCERRAMENTO DA ÉPOCA 2009/2010
Hoje dia 21 de Fevereiro foi o último dia de caça na nossa associativa.
Mais uma vez uma dúzia de tordeiros se reuniu para a última manhã aos tordos.
A chuva estava na eminência de se fixar por toda a manhã deitando os nossos planos por água abaixo, mas tal não veio a suceder e até se aguentou bastante bem.
Ficamos na zona do campo da bola mais ou menos até às 10H30 e os pássaros obstante a manhã terrível que estava para eles voarem em condições, até se mostraram com bastante frequência dando para se passarem estas horas bastante entretidos. Fica só um desabafo e que é em relação aos sócios não comparecerem em maior número pois assim os tordos voariam mais e os arames viriam decerto mais cheios,
mas enfim temos de ir andando pela mancha a ver se os resultados se compõem um pouco sendo muito mais difícil abater tordos de salto devido á sua desconfiança e se levantarem longe, não permitindo tiros em boas condições.
A partir das 10h30 fomos convocados para uma e também última batida às raposas na expectativa de se abater alguma. Compareceram aí mais uns dez amigalhaços que gostam das batidas. As expectativas foram goradas pois animal de pelo não apareceu nada. As condições meteorológicas foram muito fracas durante os últimos dias com chuvas intensas, levando a que a bicharada mude se sítios, pois têm de procurar o seu conforto. Por tudo isto acabamos a manhã sem apresentar nada de pelo no quadro final, mas correu tudo bem e o almoço decerto aqueceu os ânimos e ajudou a recuperar as forças, mais uma vez o amigo César fez jus ao dedo de cozinheiro apresentando um estufado de veado muito bem confeccionado, parabéns por isso e pelo seu trabalho, bem como ao seu ajudante de sempre Carlos Contino.
À tarde fomos depenar os tordos e os pombos e fizemos uma boa grelhada de tordos na brasa onde se apresentaram várias formas de os servir, eram pois com e sem azeite, dada a opinião de uns gostarem mais ao natural e de outros gostarem molhadinhos em azeite cá da zona. Tenho a dizer-vos que nem uns nem outros sobraram para ver que perderia este duelo de sabores.
Que bem sabe acabar assim um dia de caça com todas as pessoas da aldeia de volta dos passarinhos assados e confraternizando, como sabe bem sentir toda esta união e amizade destas gentes e como todos nós formamos uma equipa como há poucas por aí, para nós então também os parabéns bem como á nossa tertúlia da caça.
Á caça somente a partir de 15 de Agosto, mas até lá escreverei ainda alguns artigos de opinião, sobre armas de caça, cães, tiro desportivo com armas de caça, feiras de caça, exposições, e claro das esperas que começarão a partir de Maio, até á próxima.
J.R.
Hoje dia 21 de Fevereiro foi o último dia de caça na nossa associativa.
Mais uma vez uma dúzia de tordeiros se reuniu para a última manhã aos tordos.
A chuva estava na eminência de se fixar por toda a manhã deitando os nossos planos por água abaixo, mas tal não veio a suceder e até se aguentou bastante bem.Ficamos na zona do campo da bola mais ou menos até às 10H30 e os pássaros obstante a manhã terrível que estava para eles voarem em condições, até se mostraram com bastante frequência dando para se passarem estas horas bastante entretidos. Fica só um desabafo e que é em relação aos sócios não comparecerem em maior número pois assim os tordos voariam mais e os arames viriam decerto mais cheios,
mas enfim temos de ir andando pela mancha a ver se os resultados se compõem um pouco sendo muito mais difícil abater tordos de salto devido á sua desconfiança e se levantarem longe, não permitindo tiros em boas condições.
A partir das 10h30 fomos convocados para uma e também última batida às raposas na expectativa de se abater alguma. Compareceram aí mais uns dez amigalhaços que gostam das batidas. As expectativas foram goradas pois animal de pelo não apareceu nada. As condições meteorológicas foram muito fracas durante os últimos dias com chuvas intensas, levando a que a bicharada mude se sítios, pois têm de procurar o seu conforto. Por tudo isto acabamos a manhã sem apresentar nada de pelo no quadro final, mas correu tudo bem e o almoço decerto aqueceu os ânimos e ajudou a recuperar as forças, mais uma vez o amigo César fez jus ao dedo de cozinheiro apresentando um estufado de veado muito bem confeccionado, parabéns por isso e pelo seu trabalho, bem como ao seu ajudante de sempre Carlos Contino.
À tarde fomos depenar os tordos e os pombos e fizemos uma boa grelhada de tordos na brasa onde se apresentaram várias formas de os servir, eram pois com e sem azeite, dada a opinião de uns gostarem mais ao natural e de outros gostarem molhadinhos em azeite cá da zona. Tenho a dizer-vos que nem uns nem outros sobraram para ver que perderia este duelo de sabores.
Que bem sabe acabar assim um dia de caça com todas as pessoas da aldeia de volta dos passarinhos assados e confraternizando, como sabe bem sentir toda esta união e amizade destas gentes e como todos nós formamos uma equipa como há poucas por aí, para nós então também os parabéns bem como á nossa tertúlia da caça.Á caça somente a partir de 15 de Agosto, mas até lá escreverei ainda alguns artigos de opinião, sobre armas de caça, cães, tiro desportivo com armas de caça, feiras de caça, exposições, e claro das esperas que começarão a partir de Maio, até á próxima.
J.R.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
ABERTURA AOS TORDOS
CAÇA AOS TORDOS
Finalmente e já com um prolongado jejum, pode-se ir fazer uma caçada aos tordos dentro da nossa associativa. Desde o tempo da caça geral isto no mês de Novembro que os tordos me iam ficando no goto. Avistavam-se já muitos nessa altura e abateram-se muito poucos, pois em dia de perdizes descansam os tordos.
Mas eis chegado o dia de podermos ou melhor de poder dar o gosto ao dedo numa das caçadas que mais gosto. Assim e às 07H00 da manhã lá estava eu e mais uma dúzia de amigos para dar inicio às hostilidades. O sitio a caçar era a zona do campo de futebol uma mancha de sobreiros e oliveiras que até aqui tinha sido guardada imaculada para a montaria do dia 31 de Janeiro (Montaria dos Sócios), não tendo sido permitido qualquer acção de caça para assim sossegar os porcos, não fossem alguns “amigos” e teria sido uma montaria que ficaria nos anais da história da nossa reserva, mas adiante.
A manhã estava fria e com muito nevoeiro mas sem vento, o que levava a supor que o nevoeiro quando levantasse se iria dar muitos tiros, pois ouvia-se o piar dos tordos mas sem os ver. Ainda assim e para inicio da manhã lá se foram abatendo alguns de tempos a tempos, mas tal como eu previa o nevoeiro levantou por volta das 09H30 e os bandos dos tordos começaram a aparecer e vinham com uma frequência muito boa, era dia para se fazer o limite assim houvessem cartuchos e pontaria, pela minha parte estava num dia de mão quente e faria decerto o gosto ao dedo. A manhã foi muito boa pois havia pássaros com abundância,
mas a nossa vida a partir das 10h00 era outra e tivemos de nos mudar para dar caça aos predadores que abundam por lá e foi com pena que deixamos a passarada. A batida às raposas não produziu o efeito desejado, seria dos tiros dados aos tordos? Possivelmente! Mas com a caça nunca se sabe.
O almoço começou já um pouco tarde pois andámos entretidos com a batida e como não gostamos de ficar mal demoramos sempre mais um bocado para ver se aparece alguma coisa até ao último minuto, o que querem? Somos assim! Mas o que começa tarde nem sempre é a parte pior, isto porque ao almoço além de entrecosto, costeletas, costeletas de carneiro, chouriça assada, morcela, tordos, tordiscos, queijo fresco, ainda tivemos veado grelhado na brasa, enfim um manjar que nem vos digo, tudo acompanhado por um vinho tinto que este ano está de se acabar antes de vir o novo, haja saúde. Tudo isto para mais tarde recordar, um dia passado em excelente companhia, com amigos novos, novas amizades que se vão cimentando e vão-se criando grandes laços de amizade entre todos os que têm a primazia de conviver e confraternizar em redor do grupo de amigos caçadores da Associação de Caçadores do Concelho de Mação.
Um agradecimento especial aos três senhores que se dispuseram a depenar os tordos e que pacientemente aguardaram pela nossa chegada tardia para almoçar.
J.R.
SÃO ESTES
OS TRÊS SENHORES
QUE DEPENARAM OS TORDOS
A GUARDAR AS BRASAS PARA NÃO QUEIMAR O ALMOÇO.
ENTÃO AS FEBRAS DEMORAM MUITO?
PARECE UM PROFISSIONAL DO CHURRASCO.
OS MENINOS Á VOLTA DA FOGUEIRA....
A PREPARAR A MESA PARA O ALMOÇO.
VERIFICAM-SE OS INSTRUMENTOS DE TRABALHO.
MAIS UNS AMIGOS QUE CHEGAM.
ESTAVA A CHEGAR A HORA DA PARTIDA.
AS NOVAS FERAS
QUE VÃO DAR CARTAS AOS COELHOS, BONITOS NÃO SÃO?
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
MONTARIA DOS SÓCIOS
No dia 31 de Janeiro de 2010 realizou-se a montaria dos sócios da Associação de Caçadores do Concelho de Mação.
Pelo cuidado trabalho que se teve a tratar a mancha e por todo o restante trabalho levado a cabo por sócios e amigos de forma desinteressada, que foi lembrado pelo Exmº. Sr. Presidente, procurando ter tudo em condições para nos apresentarmos bem a todos quantos vieram montear connosco e foram cerca de 110 monteiros,pois criaram-se boas expectativas em volta desta montaria. Este número de participantes tão elevado é também devido ao bom resultado da montaria conjunta com os caçadores de Maceira.
Após um bom pequeno-almoço com produtos da região, nomeadamente o queijo-fresco, os torresmos, os famosos ovos mexidos, o salpicão, o presunto, as azeitonas, etc., etc., etc., e com os estômagos reconfortados partimos para a mancha.A mancha a montear foi a mancha do Tejo, fechada por 107 portas distribuídas por cinco armadas, e que foram rapidamente colocadas tendo-se começado a caçar ainda antes das 12 horas.
Soltas as oito matilhas começa a montaria com os cães, seus matilheiros, ajudantes e guias a procurar levar às portas os porcos encamados.O inicio da montaria decorreu de uma forma morna não se começando a ouvir tiros logo de inicio, somente passados uns bons 30/40 minutos e nas portas de fecho da mancha do lado do rio Ocreza.Pelos rastos deixados pelos javalis e o terreno fossado em grandes áreas, indiciava-se um bom resultado, visto que teria de ser um grande número de porcos a fazerem tal trabalho.Isto não se veio a verificar, mas um sócio da reserva e também ele guia de uma das matilhas, quando soltou os cães levantou uma grande vara de porcos que se encontrava encamada numa encosta bastante soalheira e abrigada dos ventos fortes e frios desta época.
Ele ainda conseguiu abater uma porca de bom porte e feriu outro que não foi cobrado, mas houve também alguns monteiros que avistaram os porcos ou pelo meio dos giestais ou numa encosta de frente mas bastante longe, de onde os cães não tiveram força para os levar para dentro da mancha, seriam cerca de 30 porcos palavras do Sousa, guia da matilha.
Um outro monteiro também disse que se as portas tivessem sido colocadas mais á frente 20 metros, teria havido uma chacina visto os porcos terem se deslocado sempre juntos, tal não aconteceu com pena para os monteiros e para a Associação.
Nos últimos dias os ventos frios talvez tivessem obrigado os porcos a mudar de encames ou então teriam tido uma visita de um “amigo” que lhes teria dito para se mudarem pois vinham aí tempos difíceis, são as condicionantes dos terrenos abertos.
Ainda assim compareceram na junta de carnes quatro javalis sendo dois deles de bom tamanho, todos fêmeas, o que leva a que se possam tirar algumas elações a respeito de fazer montarias tão tarde no calendário venatório pois o que se verifica é que as varas são compostas no essencial por juvenis e fêmeas quase todas prenhas, estando os grande machos já fora da época do cio, recolhem-se nos matões e é muito difícil aparecer algum às portas.
O repasto mais uma vez confeccionado pelo amigo César, ombreado pelo amigo Carlos Contino, foi uma boa feijoada de javali, acompanhada pelo bom vinho da região (do amigo Victor Gonçalves) com sobremesa composta por queijo do Alentejo, digestivos café e aguardente de medronho, tudo do melhor.
Seguiu-se um animado leilão onde foram vendidos os javalis abatidos que foram comprados pelos monteiros presentes que assim aproveitaram esta carne de caça excelente para degustar com familiares e amigos.
A todos os intervenientes desde caçadores, matilheiros e todos quanto ajudaram para tornar este dia numa festa, e uma lembrança especial ao Alexandre e ao Gama que se estrearam a matilheiros e que ajudaram em tudo, o meu muito obrigado em nome da Associação de Caçadores do Concelho de Mação.
Esperamos por todos vocês numa próxima festa da caça.
J.R.
O MINUTO DE SILÊNCIO EM MEMÓRIA DOS MONTEIROS E CAÇADORES JÁ FALECIDOS.
OS AGRADECIMENTOS DO PRESIDENTE
O PEQUENO-ALMOÇO DOS MATILHEIROS E GUIAS ALEX E GAMA.
COLOCAÇÃO DAS PORTAS PELO POSTOR PAULO MACHADO.
CÃES NA MANCHA, A BATER O TERRENO.
O ALMOÇO QUE CONTOU COM OS MONTEIROS E ALGUNS CONVIDADOS.
O LEILÃO DOS JAVALIS ABATIDOS.
O INCANSÁVEL SR. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE ENVENDOS.
Pelo cuidado trabalho que se teve a tratar a mancha e por todo o restante trabalho levado a cabo por sócios e amigos de forma desinteressada, que foi lembrado pelo Exmº. Sr. Presidente, procurando ter tudo em condições para nos apresentarmos bem a todos quantos vieram montear connosco e foram cerca de 110 monteiros,pois criaram-se boas expectativas em volta desta montaria. Este número de participantes tão elevado é também devido ao bom resultado da montaria conjunta com os caçadores de Maceira.
Após um bom pequeno-almoço com produtos da região, nomeadamente o queijo-fresco, os torresmos, os famosos ovos mexidos, o salpicão, o presunto, as azeitonas, etc., etc., etc., e com os estômagos reconfortados partimos para a mancha.A mancha a montear foi a mancha do Tejo, fechada por 107 portas distribuídas por cinco armadas, e que foram rapidamente colocadas tendo-se começado a caçar ainda antes das 12 horas.
Soltas as oito matilhas começa a montaria com os cães, seus matilheiros, ajudantes e guias a procurar levar às portas os porcos encamados.O inicio da montaria decorreu de uma forma morna não se começando a ouvir tiros logo de inicio, somente passados uns bons 30/40 minutos e nas portas de fecho da mancha do lado do rio Ocreza.Pelos rastos deixados pelos javalis e o terreno fossado em grandes áreas, indiciava-se um bom resultado, visto que teria de ser um grande número de porcos a fazerem tal trabalho.Isto não se veio a verificar, mas um sócio da reserva e também ele guia de uma das matilhas, quando soltou os cães levantou uma grande vara de porcos que se encontrava encamada numa encosta bastante soalheira e abrigada dos ventos fortes e frios desta época.
Ele ainda conseguiu abater uma porca de bom porte e feriu outro que não foi cobrado, mas houve também alguns monteiros que avistaram os porcos ou pelo meio dos giestais ou numa encosta de frente mas bastante longe, de onde os cães não tiveram força para os levar para dentro da mancha, seriam cerca de 30 porcos palavras do Sousa, guia da matilha. Um outro monteiro também disse que se as portas tivessem sido colocadas mais á frente 20 metros, teria havido uma chacina visto os porcos terem se deslocado sempre juntos, tal não aconteceu com pena para os monteiros e para a Associação.
Nos últimos dias os ventos frios talvez tivessem obrigado os porcos a mudar de encames ou então teriam tido uma visita de um “amigo” que lhes teria dito para se mudarem pois vinham aí tempos difíceis, são as condicionantes dos terrenos abertos.
Ainda assim compareceram na junta de carnes quatro javalis sendo dois deles de bom tamanho, todos fêmeas, o que leva a que se possam tirar algumas elações a respeito de fazer montarias tão tarde no calendário venatório pois o que se verifica é que as varas são compostas no essencial por juvenis e fêmeas quase todas prenhas, estando os grande machos já fora da época do cio, recolhem-se nos matões e é muito difícil aparecer algum às portas.
O repasto mais uma vez confeccionado pelo amigo César, ombreado pelo amigo Carlos Contino, foi uma boa feijoada de javali, acompanhada pelo bom vinho da região (do amigo Victor Gonçalves) com sobremesa composta por queijo do Alentejo, digestivos café e aguardente de medronho, tudo do melhor.Seguiu-se um animado leilão onde foram vendidos os javalis abatidos que foram comprados pelos monteiros presentes que assim aproveitaram esta carne de caça excelente para degustar com familiares e amigos.
A todos os intervenientes desde caçadores, matilheiros e todos quanto ajudaram para tornar este dia numa festa, e uma lembrança especial ao Alexandre e ao Gama que se estrearam a matilheiros e que ajudaram em tudo, o meu muito obrigado em nome da Associação de Caçadores do Concelho de Mação.Esperamos por todos vocês numa próxima festa da caça.
J.R.
O MINUTO DE SILÊNCIO EM MEMÓRIA DOS MONTEIROS E CAÇADORES JÁ FALECIDOS.
OS AGRADECIMENTOS DO PRESIDENTE
O PEQUENO-ALMOÇO DOS MATILHEIROS E GUIAS ALEX E GAMA.
COLOCAÇÃO DAS PORTAS PELO POSTOR PAULO MACHADO.
CÃES NA MANCHA, A BATER O TERRENO.
O ALMOÇO QUE CONTOU COM OS MONTEIROS E ALGUNS CONVIDADOS.
O LEILÃO DOS JAVALIS ABATIDOS.
O INCANSÁVEL SR. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE ENVENDOS.
