segunda-feira, 21 de outubro de 2013

CAÇADA ÁS PERDIZES DO DIA 20 DE OUTUBRO

Mais um dia duro atrás das perdizes e das lebres, salvo erro, e corrijam-me se me estiver a enganar, pois para alguns foi mais uma visita ás casas da Oliveirinha, quais prospectores da urbanização, numa aldeia que cada vez está mais deserta.
As perdizes e as lebres encostam-se ás casas, aí procuram protecção e alguma comida, uma vez que no campo a vida está cada dia mais difícil, os predadores têm o seu feudo cada vez mais ao jeito e é difícil para uma peça de caça refugiar-se sem que lhe apareça uma desagradável surpresa.
Mas o que me satisfaz ainda é que este ano as perdizes até se portaram bem na criação, os bandos vão aparecendo e com números muito interessantes, está complicado é dar a volta á passarada, ou seremos nós já uns passarões velhos que já não se aguentam nas canetas.
Ou será a ideia do almoço que os espera no final que faz com que as pernas fiquem cada vez mais pesadas e a desejar sentarem-se a uma boa mesa.
O saldo final ficou-se por 9 perdizes e duas lebres, faltou uma peça para saldar as contas dos doze participantes.
O tratamento que está a ser dado ao pessoal parece-me que será o culpado dos fracos resultados das caçadas, temos de começar a jejuar e a fazer mais sacrifícios, senão acabamos a época com saldo negativo.
O almoço mais uma vez pareceu-me muito bom, era arroz de lebre, e a sobremesa ficou a cargo do amigo João Luís que festejou connosco mais um aniversário, para ele os meus parabéns.
Pelas fotos juntas o final do dia não podia ter acabado de melhor forma, a julgar pela louça que o Manuel Cardoso juntou á sua frente, ainda ganha a alcunha de "Papa Arroz".
Uma boa semana e recomponham-se rapidamente que sábado o almoço é Leitão, depois sementeiras para abater.
Divirtam-se e fiquem bem.
J.R.











sexta-feira, 18 de outubro de 2013

CAÇADA DE 12 DE OUTUBRO

Dia 12 de manhã lá estávamos, uma dezena de companheiros, daqueles que ainda acreditam que o campo além da caça também trás coisas boas, tais como o convívio, uma boa caminhada onde se perdem umas calorias, onde se deixa um pouca das amarguras da vida e se alivia o “stress” de mais uma semana de labuta, cada dia mais difícil, onde se ganha apetite para o almoço, enfim um descarregar de energia negativa e carregamento de energia positiva.
A caçada começou ainda perto dos carros, aí quase se resolveu a questão, tendo saltado um bando de perdizes aos pés dos cães e os caçadores não se fizeram rogados, logo ali ficaram umas quatro perdizes, bonitos lances de caça, onde se prova que a caça não tem poiso certo e aparece onde menos se espera, o instinto e a destreza têm de andar lado a lado e os lances serem aproveitados na altura certa, bonito de se ver.
Foi dada desta vez a “Volta das vacas do Cócois”, para se apanharem as lebres que por lá andam, uma veio mas as outras duas conseguiram fugir ilesas, estarão certamente treinadas a fugir à frente do trator, mais tarde por lá passaremos novamente para tirar dúvidas, bem como a um bando de perdizes que deram a volta ao cabeço e não mais se deixaram ver, finas.
Terminada a jornada o resultado final não foi nada mau, tendo-se cobrado 9 perdizes, 1 coelho e uma lebre, portanto o resultado final foi positivo, a repetir novamente.
O almoço tendo ficado a expensas do Jorge Matos, foi de se lhe tirar o chapéu, umas costeletas à Homem, provenientes dos melhores bovinos criados na região do Oeste, estavam depois de passadas pelas brasas uma autentica delicia, macias e saborosas, também a repetir mas com despesas à moda do Porto, claro.
Seguiu-se uma romaria até aos Envendos, com destino à “Casa Cardoso”, uma vez que o “Cócois” é
proprietário da mesma e procedeu-se à cerimónia solene da entrega das orelhas da lebre ao criador, qual recriação de um corte de orelhas a um toiro bravo nas melhores arenas de Espanha e onde os “ganaderos” são homenageados da mesma forma, haverá melhor maneira de terminar um dia de caça entre amigos, há, mas não é a mesma coisa.



Até prá semana e façam o favor de serem felizes.
J.R.
















Esta vale por cinco, vai lá vai.....

terça-feira, 15 de outubro de 2013

ACIDENTE FATAL COM ARMA DE CAÇA

Um homem de 37 anos morreu na noite de domingo dia  13 de Outubro, depois de ser atingido acidentalmente por uma bala na zona do peito. Tudo aconteceu pelas 19h00. Daniel Ramos chegava da caça e na garagem da sua habitação, no Bairro Nossa Senhora de Fátima, em Moimenta da Beira, retirava do jipe o material, incluindo uma caçadeira de calibre 12.

A vítima não retirou os cartuchos da arma semi automática e, ao tirar a arma, esta ficou entalada entre os bancos. Ao fazer força para a puxar, o gatilho cedeu e foi disparado um tiro que atingiu Daniel na zona do peito.
(in: Correio da Manhã)
J.R. 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

ABERTURA- GERAL DIA 06 DE OUTUBRO

Começou dia 06 de Outubro a caça às perdizes.
Também começaram as noites mal dormidas.
Expectantes com a caçada estamos todos nós.
 No dia e á hora combinada lá estamos, não tantos como já fomos há uns anos atrás mas ainda assim com ganas de ir atrás dessas fugidias aves que tanto trabalho dão a caçadores e a cães.
Este ano contamos com a presença da Cátia, nova companheira de lides cinegéticas e pelas provas dadas, pois cobrou uma perdiz com um tiro, será uma mais-valia para o grupo.
Grupo esse que está reduzido a uma dúzia de carolas, que vão sendo suficientes pra dar uma volta às perdizes, mas revelando dificuldades em dar a volta aos bandos que neste dia escaparam incólumes.
Os campos estão cada dia mais duros, com muita defesa para as vermelhinhas, mas que quebram o ritmo, tornando a tarefa de atravessar os cabeços num verdadeiro martírio, á zonas que estão intransponíveis, dando assim tempo de os bandos se refrescarem e darem-nos a volta.
As esperas são poucas, e também elas insuficientes para cobrir zonas tão vastas como as nossas, acertar na passagem das perdizes revela-se assim uma lotaria.
Sorte têm outros que caçam a dois “carrinhos”, de manhã cedo aos coelhos a meio da manhã às perdizes, ainda se queixam, mas isto sim, é qualidade na cinegética.
O almoço estava á nossa espera para compensar as calorias perdidas nestas andanças, e que boa surpresa foi o “arroz de pato”, feito pelo nosso casal de cozinheiros, estão-se a revelar uma agradável surpresa nas lides culinárias, para quando um restaurante com cozinha caseira e tradicional? Fica aqui o repto.
Os comensais gostaram do “arroz de pato” e deliberaram por maioria no sentido de dar liberdade aos caçadores de patos para que fossem durante a época venatória caçar mais uns quantos marrecos para se repetir a dose ou experimentar algum prato mais exótico, a ver vamos no próximo sábado.
Fica assim terminada a jornada da abertura, o pessoal ficou satisfeito, uns mais que outros, pois as grades fazem mossa, a mim deram-me cabo da camisa, mas há dias assim, sábado vamos conversar novamente.
J.R.