" "Neste dia calmo, luminoso e sem as habituais neblinas matinais na zona, compareci pela primeira vez, na presente época venatória, na zona de caça que me tem proporcionado alguns dos mais significativos momentos de convívio e memoráveis lances de caça. Com uma vontade inabalável, apetrechados da mais moderna tecnologia e acompanhados por canídeos de diversas “marcas” desde “ferraris” (amarelos e de tração total) a rafeiros e cruzados das melhores famílias (alguns da zona do Estoril) enfrentámos, corajosa e teimosamente, estevas, balsas e tojos que, sendo donos do pedaço, se dedicaram durante toda a manhã a escrever nas pernas dos “inocentes caçadores”, autênticos mapas de estradas inexistentes no local. A coisa até nem começou mal. O Diogo, sem saber ler nem escrever, deu o mote cobrando o primeiro “flanelas” do dia. Dizem as más-línguas que o dito aparentava claramente sinais de subnutrição deslocando-se com evidentes dificuldades. Valeu a carriça que, com pena do bicho, rapidamente o transportou entregando-o ao atirador. Esta” fartura” seria sol de pouca dura e a manhã foi decorrendo sob um sol abrasador que foi minando a vontade dos caçadores e arruinando o trabalho dos “ferraris” que, em matos densos e extremamente secos, dificilmente poderiam fazer melhor. Um latido, um ou outro tiro e a maioria dos poucos coelhos avistados seguiu paulatinamente o seu caminho refugiando-se rapidamente nos matos fortes e quase inacessíveis. A história terminaria aqui, seguindo-se para o bem merecido almoço, se não fosse um episódio pouco usual mas presenciado por diversas testemunhas. Numa última tentativa para compor o fraco quadro de caça resolvemos bater um cabeço de estevas usualmente frequentado por diversas “flanelas”. Coelhos nem vê-los, o espaço estava ocupado pelas “vermelhuscas” que, assustadas com a movimentação, voaram nas mais variadas direções observadas por alguns “gulosos” que, por força da lei mantiveram as escopetas silenciosas. Porém nem todas tiveram a mesma sorte! Uma delas, quicá nova ou mais assustadiça, ao vislumbrar um tal L. Jorge, careca por opção segundo as suas próprias palavras, assustou-se de tal maneira com o brilho do artista que esbarrou num cabo de média tensão caindo redonda a seus pés. Não restam dúvidas que o infeliz bicho ter-se-á suicidado por motivos ainda não totalmente esclarecidos suspeitando-se de fortes poderes ocultos de algum dos confrades que se encontravam nas imediações. O caso foi entregue ao Presidente que, face ao inusitado da situação, me chamou ao seu gabinete instando-me a informar todos os que não estiveram presentes desta nova modalidade de caça – Enxota para as linhas de cobre da EDP (é favor não levar o cobre porque vai fazer falta para as próximas caçadas). Seguiu-se o almoço, como sempre divinal e com mesa especial para os que não gostam de conduto de entrepernas (mais conhecido por queijo),regado com tinto local e também com uma ”pomada” de Freixo de Espada à Cinta que um tal J. Leitão nos quis dar a degustar. …………….E ainda houve bolo de mel! Boas caçadas Avessada,25/09/2011, Zeg"
UM ESPAÇO ONDE TODOS OS CAÇADORES E AMIGOS DA ASSOCIAÇÃO DE CAÇADORES DO CONCELHO DE MAÇÃO SE PODEM REUNIR NUMA TERTÚLIA PARA DESFRUTAR DESTE NOSSO DESPORTO.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
CAÇADAS DE SETEMBRO
A pedido de vários carolas e por impedimento do repórter de serviço (moi même), cá vai o relato e os resultados da época de orelhudos deste ano cinegético.1º Domingo, saldou-se em 4 coelhos, inicio de temporada e depois de uma festa, é sempre complicado (o culpado é o calor e os cães).
2º Domingo, depois de andarem atrás de algo mais substancial, voltaram-se para o que realmente interessa e lá conseguiram fazer chegar 7 flanelas á junta, isto vai bonito, vai, vai.
3º Domingo, finalmente o esforço valeu a pena, depois dos atropelos iniciais estamos no bom caminho, 14, sim 14 logomorfos em bom estado de apresentação, muito bem.
4º Domingo, fica o relato do nosso "repórter" em serviço oficial, o Sr. Professor Gonçalves.
" "Neste dia calmo, luminoso e sem as habituais neblinas matinais na zona, compareci pela primeira vez, na presente época venatória, na zona de caça que me tem proporcionado alguns dos mais significativos momentos de convívio e memoráveis lances de caça. Com uma vontade inabalável, apetrechados da mais moderna tecnologia e acompanhados por canídeos de diversas “marcas” desde “ferraris” (amarelos e de tração total) a rafeiros e cruzados das melhores famílias (alguns da zona do Estoril) enfrentámos, corajosa e teimosamente, estevas, balsas e tojos que, sendo donos do pedaço, se dedicaram durante toda a manhã a escrever nas pernas dos “inocentes caçadores”, autênticos mapas de estradas inexistentes no local. A coisa até nem começou mal. O Diogo, sem saber ler nem escrever, deu o mote cobrando o primeiro “flanelas” do dia. Dizem as más-línguas que o dito aparentava claramente sinais de subnutrição deslocando-se com evidentes dificuldades. Valeu a carriça que, com pena do bicho, rapidamente o transportou entregando-o ao atirador. Esta” fartura” seria sol de pouca dura e a manhã foi decorrendo sob um sol abrasador que foi minando a vontade dos caçadores e arruinando o trabalho dos “ferraris” que, em matos densos e extremamente secos, dificilmente poderiam fazer melhor. Um latido, um ou outro tiro e a maioria dos poucos coelhos avistados seguiu paulatinamente o seu caminho refugiando-se rapidamente nos matos fortes e quase inacessíveis. A história terminaria aqui, seguindo-se para o bem merecido almoço, se não fosse um episódio pouco usual mas presenciado por diversas testemunhas. Numa última tentativa para compor o fraco quadro de caça resolvemos bater um cabeço de estevas usualmente frequentado por diversas “flanelas”. Coelhos nem vê-los, o espaço estava ocupado pelas “vermelhuscas” que, assustadas com a movimentação, voaram nas mais variadas direções observadas por alguns “gulosos” que, por força da lei mantiveram as escopetas silenciosas. Porém nem todas tiveram a mesma sorte! Uma delas, quicá nova ou mais assustadiça, ao vislumbrar um tal L. Jorge, careca por opção segundo as suas próprias palavras, assustou-se de tal maneira com o brilho do artista que esbarrou num cabo de média tensão caindo redonda a seus pés. Não restam dúvidas que o infeliz bicho ter-se-á suicidado por motivos ainda não totalmente esclarecidos suspeitando-se de fortes poderes ocultos de algum dos confrades que se encontravam nas imediações. O caso foi entregue ao Presidente que, face ao inusitado da situação, me chamou ao seu gabinete instando-me a informar todos os que não estiveram presentes desta nova modalidade de caça – Enxota para as linhas de cobre da EDP (é favor não levar o cobre porque vai fazer falta para as próximas caçadas). Seguiu-se o almoço, como sempre divinal e com mesa especial para os que não gostam de conduto de entrepernas (mais conhecido por queijo),regado com tinto local e também com uma ”pomada” de Freixo de Espada à Cinta que um tal J. Leitão nos quis dar a degustar. …………….E ainda houve bolo de mel! Boas caçadas Avessada,25/09/2011, Zeg"
" "Neste dia calmo, luminoso e sem as habituais neblinas matinais na zona, compareci pela primeira vez, na presente época venatória, na zona de caça que me tem proporcionado alguns dos mais significativos momentos de convívio e memoráveis lances de caça. Com uma vontade inabalável, apetrechados da mais moderna tecnologia e acompanhados por canídeos de diversas “marcas” desde “ferraris” (amarelos e de tração total) a rafeiros e cruzados das melhores famílias (alguns da zona do Estoril) enfrentámos, corajosa e teimosamente, estevas, balsas e tojos que, sendo donos do pedaço, se dedicaram durante toda a manhã a escrever nas pernas dos “inocentes caçadores”, autênticos mapas de estradas inexistentes no local. A coisa até nem começou mal. O Diogo, sem saber ler nem escrever, deu o mote cobrando o primeiro “flanelas” do dia. Dizem as más-línguas que o dito aparentava claramente sinais de subnutrição deslocando-se com evidentes dificuldades. Valeu a carriça que, com pena do bicho, rapidamente o transportou entregando-o ao atirador. Esta” fartura” seria sol de pouca dura e a manhã foi decorrendo sob um sol abrasador que foi minando a vontade dos caçadores e arruinando o trabalho dos “ferraris” que, em matos densos e extremamente secos, dificilmente poderiam fazer melhor. Um latido, um ou outro tiro e a maioria dos poucos coelhos avistados seguiu paulatinamente o seu caminho refugiando-se rapidamente nos matos fortes e quase inacessíveis. A história terminaria aqui, seguindo-se para o bem merecido almoço, se não fosse um episódio pouco usual mas presenciado por diversas testemunhas. Numa última tentativa para compor o fraco quadro de caça resolvemos bater um cabeço de estevas usualmente frequentado por diversas “flanelas”. Coelhos nem vê-los, o espaço estava ocupado pelas “vermelhuscas” que, assustadas com a movimentação, voaram nas mais variadas direções observadas por alguns “gulosos” que, por força da lei mantiveram as escopetas silenciosas. Porém nem todas tiveram a mesma sorte! Uma delas, quicá nova ou mais assustadiça, ao vislumbrar um tal L. Jorge, careca por opção segundo as suas próprias palavras, assustou-se de tal maneira com o brilho do artista que esbarrou num cabo de média tensão caindo redonda a seus pés. Não restam dúvidas que o infeliz bicho ter-se-á suicidado por motivos ainda não totalmente esclarecidos suspeitando-se de fortes poderes ocultos de algum dos confrades que se encontravam nas imediações. O caso foi entregue ao Presidente que, face ao inusitado da situação, me chamou ao seu gabinete instando-me a informar todos os que não estiveram presentes desta nova modalidade de caça – Enxota para as linhas de cobre da EDP (é favor não levar o cobre porque vai fazer falta para as próximas caçadas). Seguiu-se o almoço, como sempre divinal e com mesa especial para os que não gostam de conduto de entrepernas (mais conhecido por queijo),regado com tinto local e também com uma ”pomada” de Freixo de Espada à Cinta que um tal J. Leitão nos quis dar a degustar. …………….E ainda houve bolo de mel! Boas caçadas Avessada,25/09/2011, Zeg"
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