Vem a ACCM desejar um feliz Natal a toda a família caçadora.
Neste ano atípico, o maior desejo desta Associação é que nos possamos muito em breve reunir para celebrarmos a amizade e o nosso gosto pela caça, pelos animais e pela natureza.
UM ESPAÇO ONDE TODOS OS CAÇADORES E AMIGOS DA ASSOCIAÇÃO DE CAÇADORES DO CONCELHO DE MAÇÃO SE PODEM REUNIR NUMA TERTÚLIA PARA DESFRUTAR DESTE NOSSO DESPORTO.
Vem a ACCM desejar um feliz Natal a toda a família caçadora.
Neste ano atípico, o maior desejo desta Associação é que nos possamos muito em breve reunir para celebrarmos a amizade e o nosso gosto pela caça, pelos animais e pela natureza.
Padroeiro dos Caçadores
A história,
Huberto viveu no período medieval, entre 656 e 728 e sempre foi adepto da caça, um certo dia quando o seu pai (Duque Bertrand) estava prestes a ser atacado por um grande urso, Huberto arremeteu tão fortemente para a fera, que esta largou o Duque. Huberto tinha salvo a vida do seu pai.
Rapaz aventureiro, mas de fracos costumes, foi então enviado para estudar no palácio do rei de Neustria (Bélgica) mas acabou por fugir; indo para o palácio do Conde de Austrasia, onde recebeu uma boa educação e casou-se com uma filha do conde Dagoberto, Floribane, da qual teve um filho a que chamou Floriberto.
Mas Huberto não era o "rapaz perfeito" e não fazia tudo o que lhe tinham ensinado, nomeadamente, os costumes de ir à missa. Huberto, com toda a sua juvenilidade, dedicou-se unicamente a festas e a vários desportos; deixando a missa e a religião num outro patamar.
E então, uma certa Sexta-feira Santa, em vez de ir à missa, como ditavam os bons costumes, foi caçar. Quiçá, fazer uma das coisas que mais gostava. Andava ele nos bosques, com cães e cavalos, atrás de um veado. Contudo, num ápice, entre as hastes do veado aparece uma cruz luminosa e Huberto ouviu uma voz que lhe dizia: “Se não voltares para Deus cairás no Inferno”.
Tudo isto mexeu com Huberto e fê-lo pensar em tudo o que andava a fazer; de bem ou de mal. Rapidamente, Huberto procurou o Bispo S. Lambert, perante o qual pediu, de joelhos, perdão pelos seus pecados. O santo bispo concedeu-lhe o perdão e dedicou-se a instrui-lo esmeradamente na religião.
Pouco tempo depois a esposa de Huberto morre e ele aproveita para se dedicar totalmente à vida espiritual e religiosa. Renunciou ao direito de ser herdeiro do trono, repartiu os seus bens pelos pobres e foi ordenado sacerdote. Entrou então para o convento dos Padres Beneditinos e dedicou-se à oração, à leitura e meditação, enquanto se ocupava com trabalhos humildes como lavrador e pastor de ovelhas.
Desejava ir a Roma ver o túmulo dos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, e ouvir o Sumo Pontífice. E assim partiu, a pé, escalando montanhas cobertas de neve e atravessando vales e rios de até que conseguiu chegar, depois de mil perigos, à Cidade Eterna.
Estando um belo dia numa igreja de Roma, orando devotamente, quando foi mandado chamar pelo Sumo Pontífice Sérgio. Este contou-lhe que o bispo Lambert tinha sido assassinado pelos inimigos da fé e que era de opinião que a melhor pessoa para substituir o bispo morto era ele, o monge Huberto. Apesar do medo em aceitar tal cargo, uma visão sobrenatural convenceu-o que devia aceitar, tendo sido consagrado bispo da igreja católica.
Santo Huberto foi bispo de Tongres, de Maestricht e de Liège, Bélgica. O território que competiu governar a Santo Huberto era povoado por gentes que adoravam ídolos e eram muito cruéis. Ele percorreu todas as regiões ensinado a verdadeira religião e afastando das gentes as falsa crenças e as maléficas superstições.
Deus concedeu-lhe o dom de fazer milagres. Os que tinham maus espíritos, ao encontrarem-se com o santo recuperavam a paz, sendo abandonados pelos maus espíritos. Os que antes adoravam ídolos e deuses falsos, ao ouvi-lo falar tão harmoniosamente de Deus dos Céus, que fez a terra, e tudo quanto existe, exclamavam “Não nos haviam falado assim” e convertiam-se e faziam-se baptizar.
Por rios tormentosos, cruzando selvas tenebrosas, fazendo viagens muito cansativas e percorrendo os campos em procissão, cantando e rezando, visitou todo o território da sua diocese, oferecendo os sacrifícios da sua viagem para a conversão dos pecadores, e Deus respondeu-lhe concedendo-lhe que milhares se convertessem à verdadeira fé.
Construiu um templo a S. Lamberto, o santo bispo assassinado, e para lá levou as relíquias do mártir (ao abrir-se o túmulo, depois de vários anos, o corpo estava incorrupto, como se tivesse sido acabado de sepultar). À passagem do corpo do santo vários paralíticos ficaram sarados e começaram a andar e vários cegos recuperaram a vista.
Um dia, enquanto Santo Huberto celebrava a missa, entrou na igreja um homem louco, que tinha sido mordido por um cão com raiva. Toda a gente saiu a correr da praça, mas o santo deu uma bênção ao louco e este ficou instantaneamente sarado e saiu da praça gritando “Voltem tranquilos ao templo que o santo bispo me curou com a sua bênção”. Por isso muita gente invoca S. Huberto contra as mordeduras de cães raivosos.
Outro dia aproximou-se do mar e viu que uma terrível tempestade afundava uma barca cheia de pessoas, e que todos os passageiros caíam entre as ondas embravecidas. O santo ajoelhou-se e orou por eles e milagrosamente os náufragos saíram sãos e salvos. Por isso mesmo os marinheiros têm muita fé a Santo Huberto.
No ano 727 Deus anunciou-lhe que estava prestes a morrer, pelo que ao terminar a missa deixou os seus fiéis. “Já não voltarei a beber deste cálice entre vocês”. Pouco depois adoeceu e morreu santamente, deixando entre as gentes a recordação de uma vida dedicada totalmente ao bem dos demais.
Santo Huberto morreu no dia 30 de Maio de 727. Santo Huberto foi canonizado em 743. A lenda de Santo Huberto surgiu provavelmente entre os séculos XII a XIII, mas apenas aparece documentada no século XV.
Feliz dia de Sto. Huberto
A caça comecou como necessidade para a sobrevivência do Homem.
Hoje sen haver necessidade de caçar para sobreviver, caçamos porque faz parte da nossa cultura e dos nossos genes.
Como alguém disse um dia "a cultura de um povo é a sua maior herança e o maior sinal de desenvolvimento", assim a caça perpetua por ela mesmo essa cultura.
Assim sendo, dia 04 de Outubro faremos mais uma "Abertura Geral".
Neste ano tão singular por razões de uma pestilência que nos obriga ao isolamento social, deveremos saber estar como verdadeiros caçadores que somos e defensores da ética e da responsabilidade, não fossemos nós "cavaleiros" duma demanda em prol da Deusa Diana.
Vamos fazer a nossa caçada e no final poderemos fazer um almoço com as devidas precauções aproveitando este dia o melhor possível.
Faremos ver a toda a sociedade que com precaução e providência os caçadores não serão eles mais uma fonte de propagação, mas sim um exemplo de cidadania.
Até Domingo.