Falar de caçadas aos coelhos e lebres é uma forma de ver as
coisas, e isto porquê?

Os caçadores dos coelhos, não têm coelhos, os caçadores das
lebres conseguem falhar um (vários) alguidar de carne, não são imputadas as multas,
enfim isto anda tudo fora da norma.
O que está a safar a malta de uma barrigada de fome é o
pessoal dos patos, sim dos patos, mas que de patos nada têm uma vez que só
pessoal de primeira escolha é que vai ao Tejo molhar o cú para trazer as
provisões para umas almoçaradas.

Foi isso que o Sousa e o Vítor Xisto fizeram neste dia,
levantaram-se ainda antes do galo cantar, e foram á Cascalheira buscar os
primeiros anatídeos ou adem conforme a preferência, para compor o quadro de
caça, que de pêlo nada teve, só material de pena. Portanto o direito às penas
para os travesseiros é daqueles dois.

Para tirar umas fotos da praxe, foi necessário amarrar o
Vítor Xisto com uma corda, pois com os patos á cintura, quando dessem por ele,
já ele estava a passar o aeródromo da Covilhã. Com os patos não á que confiar,
é passarada que aguenta muito e voam que se farta.

O dia foi rematado com uma boa almoçarada na companhia de
todos os intervenientes e no final do dia o Sousa com bastante perseverança,
foi ao Tejo mais uma vez e trouxe mais um patareco o que completou a
contabilidade final em quatro marrecos. Está escolhida a ementa para uma
próxima vez “arroz de pato” ou até mesmo “Pato Com Laranja”, seja lá isso o que
for.
Até á próxima e divirtam-se a afogar o Ganso.
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