A época de caça deste ano
cinegético decorreu dentro da normalidade.

Quando se fala hoje em dia de
normalidade, quer-se dizer que dentro do panorama geral da caça em Portugal,
ainda conseguimos proporcionar umas jornadas de caça agradáveis aos nossos
associados.
A abertura às rolas foi fraca
tendo em conta que os abates não foram nada de especial, mas ainda assim foi um
bom dia de convívio entre todos.

Durante o mês de Setembro
desenvolveram-se várias caçadas aos coelhos, onde convidamos alguns amigos para
se juntarem a nós nessas caçadas uma vez que não temos muitos cães de coelhos,
serve de treino aos cachorros para o inicio da época e para fazermos umas jornadas
de campo com o habitual convívio.

Os coelhos como pudemos constatar
não eram muitos, pois as doenças que os assolam cada vez são mais e a população
não resiste. Um problema que tem de ser resolvido num curto período de tempo,
havendo mesmo o risco de todos os sectores em volta da caça entrarem em rotura.
Na abertura às perdizes verificou-se
como já se esperava, haver uma boa densidade de bandos. O número de peças
abatidas é que não corresponde á realidade, devido á triste realidade que nos é
apresentada no campo, cada vez se torna mais difícil andar no monte, tal é a
densidade de matorral que nos dificulta a progressão para sermos capazes de dar
a volta aos bandos das vermelhinhas. Ainda assim na maioria dos dias o número
de peças foi de uma por caçador, não é mau!
Tordos e pombos não deram muito
trabalho nem gastaram muito fogo aos sócios, havendo um dia ou outro que ainda
se arranjou para o petisco, uma realidade comum a todo o país.


Na caça maior houve duas jornadas,
no gancho dos sócios não se registaram capturas, devido ao diluvio que se
abateu na mancha durante o decorrer da mesma, em que era mais fácil nas portas
aparecer uma carpa ou um barbo de bom porte do que algum javali, tal era a
quantidade de água que as nuvens debitavam. Na montaria que se realizou em
comunhão com os caçadores de Maceira, registaram-se cinco capturas, entre elas
um bonito navalheiro e uma porca belíssima caçada pelo Vítor Gonçalves.

Durante as caçadas o espírito de
camaradagem foi reinante e os convívios no final das caçadas tiveram sempre
grande participação por todos, e apraz-me dizer que os nossos cozinheiros
estiveram sempre á altura do que lhes foi pedido, a eles um obrigado especial.
Não se registaram acidentes o que
é sempre de louvar e de enaltecer.
Resta-me finalmente agradecer a
todos quantos participaram nestes dias de convívio sem demonstrar outra coisa
que não fosse o gostar de caçar e de estar entre amigos.
OBRIGADO A TODOS E CONTINUAMOS A
CONTAR COM A VOSSA PRESENÇA.
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