Mais um dia duro atrás das perdizes e das lebres, salvo erro, e corrijam-me se me estiver a enganar, pois para alguns foi mais uma visita ás casas da Oliveirinha, quais prospectores da urbanização, numa aldeia que cada vez está mais deserta.
As perdizes e as lebres encostam-se ás casas, aí procuram protecção e alguma comida, uma vez que no campo a vida está cada dia mais difícil, os predadores têm o seu feudo cada vez mais ao jeito e é difícil para uma peça de caça refugiar-se sem que lhe apareça uma desagradável surpresa.
Mas o que me satisfaz ainda é que este ano as perdizes até se portaram bem na criação, os bandos vão aparecendo e com números muito interessantes, está complicado é dar a volta á passarada, ou seremos nós já uns passarões velhos que já não se aguentam nas canetas.
Ou será a ideia do almoço que os espera no final que faz com que as pernas fiquem cada vez mais pesadas e a desejar sentarem-se a uma boa mesa.
O saldo final ficou-se por 9 perdizes e duas lebres, faltou uma peça para saldar as contas dos doze participantes.
O tratamento que está a ser dado ao pessoal parece-me que será o culpado dos fracos resultados das caçadas, temos de começar a jejuar e a fazer mais sacrifícios, senão acabamos a época com saldo negativo.
O almoço mais uma vez pareceu-me muito bom, era arroz de lebre, e a sobremesa ficou a cargo do amigo João Luís que festejou connosco mais um aniversário, para ele os meus parabéns.
Pelas fotos juntas o final do dia não podia ter acabado de melhor forma, a julgar pela louça que o Manuel Cardoso juntou á sua frente, ainda ganha a alcunha de "Papa Arroz".
Uma boa semana e recomponham-se rapidamente que sábado o almoço é Leitão, depois sementeiras para abater.
Divirtam-se e fiquem bem.
J.R.
UM ESPAÇO ONDE TODOS OS CAÇADORES E AMIGOS DA ASSOCIAÇÃO DE CAÇADORES DO CONCELHO DE MAÇÃO SE PODEM REUNIR NUMA TERTÚLIA PARA DESFRUTAR DESTE NOSSO DESPORTO.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
CAÇADA DE 12 DE OUTUBRO
Dia 12 de manhã lá
estávamos, uma dezena de companheiros, daqueles que ainda acreditam
que o campo além da caça também trás coisas boas, tais como o
convívio, uma boa caminhada onde se perdem umas calorias, onde se
deixa um pouca das amarguras da vida e se alivia o “stress” de
mais uma semana de labuta, cada dia mais difícil, onde se ganha
apetite para o almoço, enfim um descarregar de energia negativa e
carregamento de energia positiva.
A caçada começou ainda
perto dos carros, aí quase se resolveu a questão, tendo saltado um
bando de perdizes aos pés dos cães e os caçadores não se fizeram
rogados, logo ali ficaram umas quatro perdizes, bonitos lances de
caça, onde se prova que a caça não tem poiso certo e aparece onde
menos se espera, o instinto e a destreza têm de andar lado a lado e
os lances serem aproveitados na altura certa, bonito de se ver.
Foi dada desta vez a “Volta
das vacas do Cócois”, para se apanharem as lebres que por lá
andam, uma veio mas as outras duas conseguiram fugir ilesas, estarão
certamente treinadas a fugir à frente do trator, mais tarde por lá
passaremos novamente para tirar dúvidas, bem como a um bando de
perdizes que deram a volta ao cabeço e não mais se deixaram ver,
finas.
Terminada a jornada o
resultado final não foi nada mau, tendo-se cobrado 9 perdizes, 1
coelho e uma lebre, portanto o resultado final foi positivo, a
repetir novamente.
O almoço tendo ficado a
expensas do Jorge Matos, foi de se lhe tirar o chapéu, umas
costeletas à Homem, provenientes dos melhores bovinos criados na
região do Oeste, estavam depois de passadas pelas brasas uma
autentica delicia, macias e saborosas, também a repetir mas com
despesas à moda do Porto, claro.
proprietário da mesma e
procedeu-se à cerimónia solene da entrega das orelhas da lebre ao
criador, qual recriação de um corte de orelhas a um toiro bravo nas
melhores arenas de Espanha e onde os “ganaderos” são
homenageados da mesma forma, haverá melhor maneira de terminar um
dia de caça entre amigos, há, mas não é a mesma coisa.
Até prá semana e façam o
favor de serem felizes.
J.R.
Esta vale por cinco, vai lá vai..... |
terça-feira, 15 de outubro de 2013
ACIDENTE FATAL COM ARMA DE CAÇA
Um homem de 37 anos morreu na noite de domingo dia 13 de Outubro, depois de ser atingido
acidentalmente por uma bala na zona do peito. Tudo aconteceu pelas 19h00.
Daniel Ramos chegava da caça e na garagem da sua habitação, no Bairro Nossa
Senhora de Fátima, em Moimenta da Beira, retirava do jipe o material, incluindo
uma caçadeira de calibre 12.
A vítima não retirou os cartuchos da arma semi automática e,
ao tirar a arma, esta ficou entalada entre os bancos. Ao fazer força para a
puxar, o gatilho cedeu e foi disparado um tiro que atingiu Daniel na zona do
peito.
(in: Correio da Manhã)
J.R.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
ABERTURA- GERAL DIA 06 DE OUTUBRO
Também começaram as noites mal dormidas.
Expectantes com a caçada estamos todos nós.
No dia e á hora
combinada lá estamos, não tantos como já fomos há uns anos atrás mas ainda
assim com ganas de ir atrás dessas fugidias aves que tanto trabalho dão a
caçadores e a cães.
Este ano contamos com a presença da Cátia, nova companheira
de lides cinegéticas e pelas provas dadas, pois cobrou uma perdiz com um tiro,
será uma mais-valia para o grupo.
Grupo esse que está reduzido a uma dúzia de carolas, que vão
sendo suficientes pra dar uma volta às perdizes, mas revelando dificuldades em dar
a volta aos bandos que neste dia escaparam incólumes.
Os campos estão cada dia mais duros, com muita defesa para
as vermelhinhas, mas que quebram o ritmo, tornando a tarefa de atravessar os
cabeços num verdadeiro martírio, á zonas que estão intransponíveis, dando assim
tempo de os bandos se refrescarem e darem-nos a volta.
As esperas são poucas, e também elas insuficientes para
cobrir zonas tão vastas como as nossas, acertar na passagem das perdizes
revela-se assim uma lotaria.
Sorte têm outros que caçam a dois “carrinhos”, de manhã cedo
aos coelhos a meio da manhã às perdizes, ainda se queixam, mas isto sim, é
qualidade na cinegética.
O almoço estava á nossa espera para compensar as calorias
perdidas nestas andanças, e que boa surpresa foi o “arroz de pato”, feito pelo
nosso casal de cozinheiros, estão-se a revelar uma agradável surpresa nas lides
culinárias, para quando um restaurante com cozinha caseira e tradicional? Fica
aqui o repto.
Os comensais gostaram do “arroz de pato” e deliberaram por
maioria no sentido de dar liberdade aos caçadores de patos para que fossem
durante a época venatória caçar mais uns quantos marrecos para se repetir a
dose ou experimentar algum prato mais exótico, a ver vamos no próximo sábado.
Fica assim terminada a jornada da abertura, o pessoal ficou
satisfeito, uns mais que outros, pois as grades fazem mossa, a mim deram-me
cabo da camisa, mas há dias assim, sábado vamos conversar novamente.
J.R.