Também começaram as noites mal dormidas.
Expectantes com a caçada estamos todos nós.
No dia e á hora
combinada lá estamos, não tantos como já fomos há uns anos atrás mas ainda
assim com ganas de ir atrás dessas fugidias aves que tanto trabalho dão a
caçadores e a cães.
Este ano contamos com a presença da Cátia, nova companheira
de lides cinegéticas e pelas provas dadas, pois cobrou uma perdiz com um tiro,
será uma mais-valia para o grupo.
Grupo esse que está reduzido a uma dúzia de carolas, que vão
sendo suficientes pra dar uma volta às perdizes, mas revelando dificuldades em dar
a volta aos bandos que neste dia escaparam incólumes.
As esperas são poucas, e também elas insuficientes para
cobrir zonas tão vastas como as nossas, acertar na passagem das perdizes
revela-se assim uma lotaria.
Sorte têm outros que caçam a dois “carrinhos”, de manhã cedo
aos coelhos a meio da manhã às perdizes, ainda se queixam, mas isto sim, é
qualidade na cinegética.
Os comensais gostaram do “arroz de pato” e deliberaram por
maioria no sentido de dar liberdade aos caçadores de patos para que fossem
durante a época venatória caçar mais uns quantos marrecos para se repetir a
dose ou experimentar algum prato mais exótico, a ver vamos no próximo sábado.
Fica assim terminada a jornada da abertura, o pessoal ficou
satisfeito, uns mais que outros, pois as grades fazem mossa, a mim deram-me
cabo da camisa, mas há dias assim, sábado vamos conversar novamente.
J.R.
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