quarta-feira, 30 de novembro de 2011

PERDIZES NA AVESSADA 2º DIA

Avessada, 13/11/2011. Farrusco…. Não! Não se trata de um daqueles fiéis amigos incansáveis que nos acompanham nas deambulações por montes e vales durante as nossas jornadas cinegéticas, o Tico, o King, a Missy, a Carriça, o Nero, a Cuca, o Tejo, o Joli e tantos outros, de nomes pomposos ou apenas vulgares, mas de uma lealdade inqualificável e inigualável dedicação aos humanos seus proprietários. Farrusco, e ameaçador era o aspeto matinal de um dia que prometia chuva em abundância, confirmando os alertas coloridos que os serviços meteorológicos proclamaram durante toda a semana. Talvez por isso apenas compareceram treze dos habituais destemidos e intrépidos caçarretas da nossa associação.
Poucos, esforçados, destemidos ou “doentes”, mas animados e conformados com um eventual banho matinal, afinámos estratégias e avançámos por entre as habituais carquejas, tojos, estevas, giestas, silvas e todo um conjunto de vegetação que, para além de se “agarrar” a tudo o que mexe, com especial apetência por caçadores, teimam em esconder eficazmente os “orelhudos” e as “vermelhuscas” que procuramos. Aqui e ali um tordo levanta, um melro escapa espalhafatoso (não leu a Portaria) e finalmente um latido, bandeira branca desfraldada e aí vai um coelhito que, perseguido, avança em altas rotações pelo caminho (IC 777- ainda sem portagem) quase atropelando o João que pensava tratar-se de alguma perdiz distraída que tivesse levantado. Vários “pregos” depois o dito acabaria por voltar ao aconchego da flora local sem qualquer beliscadura. Pouco depois o primeiro sucesso, o Luís cobra a primeira vermelhusca. Diz quem viu que antes de atirar ainda acendeu um cigarro. Aparentemente terá sido o isqueiro que as fez levantar (depois admiram-se da má fama doa caçadores e outros….).
Da chuva, nem sinal. Perdizes algumas (poucas) um ou outro lance vistoso e várias cobranças efetuadas pelos canídeos quando se perspetivava a perda de mais uma peça. Tiros esporádicos de batedores e esperas e, contrariamente ao habitual, diversos oryctolagus cuniculus (vulgo coelhos) desalojados dos seus locais de descanso. Como apontamento final e após mais um dos encontros imediatos e ruidosos que o Tico (o mini), promoveu com meia dúzia de coelhos, este humilde cronista e dois outros companheiros não conseguimos cobrar um destes roedores que, suspeita-se, estaria blindado não lhe causando qualquer beliscadura o “fogo-de-artifício” com que foi brindada a sua passagem numa “autoestrada” local. Sem chuva, com catorze vermelhuscas cobradas, uma valente caminhada nas pernas e um gostoso churrasco preparado pelo César, terminaria mais uma das nossas jornadas de confraternização cinegética. Boas caçadas zeg

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