terça-feira, 31 de janeiro de 2012

TORDOS E JAVALIS


Como disse o nosso amigo Júlio: "-não há mais nada para fazer neste tempo, por isso é sempre uma boa ideia vir aos tordos até ás 9H00, depois fazer-se uma batida ás raposas ou aos javalis, pelo menos justifica o almoço."
Foi com este espírito que nos reunimos no dia 29 de Janeiro para realizar mais uma jornada de caça.
Com a escassez de tordos que para aí vai, nada melhor que ir umas horas a ver o que dita o dia nesse sentido e depois fazer em jeito de brincadeira uma mini-batida, serve para raposas e para os javalis.
É também uma forma de juntarmos mais uns quantos carolas, que não gostam de tordos e começam cedo a arrumar as ferramentas, assim já há uma razão para sairem de casa nestas manhãs tão frias, e com os campos todos branquinhos da geada.
Por isso fomos aos tordos, alguns claro, e depois por volta da 9H00 lá partimos para mais uma aventura.
As "portas" foram nomeadas na altura e começa a batida.
O alvoroço começou cedo, desta vez com os navalheiros a serem os protagonistas da festa, deram baile aos cães que os seguiram para fora da mancha.
Foram atirados muitos tiros, longe talvez, porque nada veio dos lados por onde passaram os porcos.
Do segundo levante, mais uma meia dúzia de porcos pequenos, e outro grande navalheiro que se dedicou a meter nervos ao Presidente e ao Joaquim, que por ser longe não lhe atiraram, as carabinas ficaram em casa.
Na regresso para os carros, esperou-se mais um pouco e contra a corrente dos cães passa-se um pequeno navalheiro, que foi avistado pelo Presidente, ainda se ficaram a medir os dois, o porco desconfiado com o cheiro ao caçador, mas como a vontade de se por a milhas dali foi maior, avançou e foi rematado a cerca de cinco metros, por quem já o esperava, um lançe bonito e finalizado de forma limpa e eficaz.
Somente haverá no meio disto tudo um reparo a um batedor que leva muito a peito a sua missão de bater mato, até consegue espantar os porcos que vão entrar ás portas. O Zé Gonçalves tem de lhe dar uma explicação de como se faz, afinal é ele o Professor.
O almoço também esteve ao mais alto nível, com os convivas a almoçarem todos ao mesmo tempo.
A chanfana de javali foi um bom respasto para finalizar este dia de caça, claro que também houve o chocolatinho da ordem e bolo para acompanhar o café.
Mas isto tudo é possível porque os carolas são os do costume e quando se juntam tudo tem de correr pelo melhor.
Até á próxima caçada.
J.R.










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