sexta-feira, 24 de agosto de 2012

ABERTURA ÁS ROLAS 2012

Agosto 2012

Tarde e a más horas! Diriam alguns dos meus amigos, no momento em que me disponho a escrever algumas linhas sobre a primeira jornada/ convívio da época cinegética 2012/2013.
Têm toda a razão. Na verdade e embora goste de escrever, preciso de encontrar o tempo próprio para o fazer tentando transmitir, com rigor mas também com alguma ”cor”, as peripécias deste aperitivo cinegético – Abertura às migradoras- Rolas, Pombos. Patos…… e outros.
19 de agosto, 4horas e cinquenta minutos, saio de casa devidamente equipado e preparado para qualquer eventualidade, sabendo de antemão que está garantido o convívio entre alguns (?) amigos desta associação de caçadores que persiste, apesar de todas as contrariedades e muitas incompreensões, em interagir respeitosamente com a flora e fauna locais. Dois minutos depois estou junto do meu parceiro de viagem, Abilio Diogo, que junto à sua residência aguardava paulatinamente a minha chegada.
Iniciámos de imediato a deslocação para o ponto de encontro cumprindo escrupulosamente o horário estabelecido e, após o reencontro entre velhos amigos, os procedimentos da praxe e o cafezinho madrugador (para abrir os olhos), deslocámo-nos para os locais previamente estipulados.
Madrugada calma, tempo limpo e fresco, sem vento mas que aparentava, após uma observação atenta no lusco-fusco matinal, a existência a norte de uma neblina que viria a condicionar a nossa visibilidade. Colocados nas portas e preparados os abrigos, iniciámos então uma longa espera aguardando pelo primeiro tiro denunciador da existência das famosas columbinas.
Rompeu a manhã e, com ela, instalou-se sobre nós um “manto nebuloso” persistente que limitou seriamente a nossa visibilidade aliando-se aos “visitantes”, pombos e rolas, que ansiosamente esperávamos. Ao longe, talvez na zona de Belver, ouviram-se os primeiros tiros e só passado algum tempo soou repentinamente o primeiro tiro na nossa zona quebrando a monotonia instalada que rapidamente se transformou num perscrutar atento do horizonte possível. A coberto da neblina lá foram entrando alguns “pássaros” que com maior ou menor dificuldade foram sendo cobrados pelos nossos especialistas. Estranhamente, talvez ilusão de ótica devido à pouca visibilidade, terá sido avistado um cão nas imediações suspeitando-se que terá cobrado algumas peças que não estavam bem mortas, ainda voavam bem.
A jornada foi curta, terá durado pouco mais de hora e meia e, não tendo ouvido muitos tiros calculei, tendo como base o meu próprio contributo, que a jornada teria sido fraca. Puro engano, os dezassete militantes presentes, com pouca visibilidade, poucos tiros e sem a companhia de alguns confrades que à última hora não compareceram por motivos “suspeitos”, mas certamente compreensíveis face à necessidade de “trabalhar” até tarde, havendo portanto lugar a um descanso mais prolongado, cobraram cinquenta (50) rolas e cinco pegas-rabudas.
Seriam cerca das 10 horas quando a rapaziada começou a desmobilizar retornando ao local da concentração para a 2ª parte do nosso convívio: “O Almoço”
Após a divisão das peças e não estando presente o nosso habitual cozinheiro, recorremos aos Chef´s Manuel, Paulo, Diogo, Xisto, João Luís e Joaquim Luís que entretanto fez uma incursão num hipermercado local (“Horta do próprio”) para adquirir alguns produtos.
Tomada de assalto a cozinha, água ao lume, batatas a cozer, porco assado a aquecer, salada de tomates ecológicos e mesa posta, eis que os convivas, caçadores e outros amigos convidados, mais uma vez com a disposição que nos faz esquecer por momentos as dificuldades, “ atacámos” com apetite o manjar que em jeito de apreciação diria ser: “Bom abundante e bem confecionado”.
Com toda esta retórica esqueci-me de referir que enquanto os cozinheiros se ocupavam dos tachos, os ajudantes foram encarregados de depenar algumas rolas para o lanche que teria lugar, após uma partida de sueca a contar para a liga dos campeões e a realizar após o almoço.
Cumprindo o programa que incluiu a visualização (via TV) da subida à Senhora da Graça na 74ª Volta a Portugal em Bicicleta, degustámos então as famosas rolinhas devidamente grelhadas que fizeram circular, com alguma frequência, as famosas e fresquinhas loiras.
Não podia ainda deixar de me referir às alterações nas estruturas diretivas da Associação, deixando aqui o meu agradecimento pessoal e também creio que de todos os sócios, pelo trabalho desenvolvido, na pessoa do Ex-Presidente Jorge Matos que, apesar de todas as vicissitudes conseguiu sempre manter vivo o espirito de grupo desta associação.
Quanto ao novo Presidente espero que consiga manter a harmonia que já conquistámos mas não me coíbo de alertar, desde já, para o facto dos direitos adquiridos, nomeadamente, queijinho no final da refeição, chocolate para adoçar o cafezinho e, para rematar, que tal um bolinho de mel.
Um abraço para o Ex. e para o atual Presidente e também para aqueles que mais têm contribuído para manter viva a nossa Associação de Caçadores do Concelho de Mação.
Em jeito de conclusão apraz-me referir, mais uma vez, o modo como esta jornada decorreu, sem acidentes nem incidentes dignos de registo e com um espirito de grupo notável em que a colaboração e a amizade estiveram sempre presentes.

Boas caçadas!
zeg
PS – No tal jogo para os campeões europeus de sueca brilharam a grande altura os atletas João Conceição Matos/Júlio Romão/João Luís/Manuel Cardoso. Quando ao resultado (parece que deu empate) subsistem algumas dúvidas uma vez que o marcador eletrónico, devido a falhas constantes de energia, entrou em stress sendo-lhe diagnosticada uma depressão JJJM da responsabilidade dos jogadores.











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