Para aproveitar o fim-de-semana de inicio da nova temporada de caça, caçamos nos dias 3 e 5 de Outubro.
Sendo o começo da temporada, juntaram-se para caçar duas dezenas de sócios.
O Senhor Presidente dirigiu-se a todos os sócios presentes, apresentou o plano diário para a caçada e partimos em dois grupos, finalmente iria começar a caça.
O dia prometia chuva e como as promessas são para cumprir, cedo começou a chover, bastou entrar no mato.
Dia de caça difícil com as perdizes bastante ariscas, e as lebres a serem erradas por atraso nas esperas.
A chuva é boa, menos para caçar, a roupa molhada não permite que as nossas deslocações se façam com a mesma celeridade. Assim não respondemos tão rápido como seria desejável atrás das vermelhudas.
Com as portas a cumprir com o que se espera delas e com algumas perdizes caçadas pela linha de caçadores chegamos ao fim da caçada com um número bastante razoável de perdizes, tendo em conta as adversidades do dia. Caçaram-se 30 perdizes, pena foi aquelas que ficaram por cobrar, foram feitos todos os esforços para as recuperar, mas foram gorados todos os intentos, pena é deixá-las lá, mas enfim.
Reunidas as tropas e com os cães nos canis, a recuperar do esforço, fomos ao almoço.
Dois leitões assados, servidos pelo talho de Chão-de-Lopes, estavam bastante bons, foram acompanhados pelo "NAUTICO" e aguentaram a malta na escola de Vale da Gama até às tantas em convívio e cavaqueira.
Passou-se assim o primeiro dia e voltados às nossas casas para descansar e recuperar do esforço da jornada, já a pensar na Terça-feira.
Terça de manhã, às 07H00 começaram a aparecer os primeiros convivas para o segundo dia de caça, junto da escola do Vale da Gama.
O dia apresentou-se com uma cara bonita e sem chuva, fresco, bom para caçar.
O número de caçadores foi significativamente menos que no primeiro dia, talvez alguns não tivessem tido tempo de recuperar do esforço.
Uma ligeira adversidade com um colega nosso fez com que às 07H30 já estivéssemos na Avessada a esfolar um javali atropelado por esse colega, carro todo partido, mas sem nada de mais grave a lamentar.
Depois das prelecções da praxe por parte do Sr. Presidente lá partimos para caçar a zona de Alpalhão.
No ano passado tantas perdizes saíram daqueles montes, este ano e para mal dos nossos pecados revelou-se uma jornada inglória. O quadro final de caça apresentou somente dez perdizes e um coelho. As lebres mais uma vez foram falhadas, são das velhas e resistem muito bem ao chumbo.
A jornada de caça até correu bastante bem, mas os montes estão desertos de caça, os matões tomam conta de tudo, e, todos sabemos que mato não dá caça.
Temos de pensar urgentemente numa solução para o problema ou arriscamo-nos a ficar sem caça num espaço de dois a três anos.
Ainda assim e como tem sido apanágio na nossa associação, no final todos tiveram direito ao seu troféu, poucas mas boas que o pessoal também não era muito.
Retornados á sede das aldeias de São Bartolomeu, retemperamos forças com uns grãos com bacalhau preparados pela mulher do nosso amigo e sócio Joaquim Luís, estava tudo muito bom, foi uma opção diferente para fugir um bocado das carnes que são mais habituais neste tipo de almoços.
Este fim-de-semana de caça e convívio estava quase a chegar ao seu término, ficamos ainda uns poucos por ali na conversa, mas eis que é chegada a hora de cada um ir para suas casas, no próximo fim-de-semana há mais, até lá.
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