quarta-feira, 7 de novembro de 2012

ALPALHÃO E MAXIAL – TERRA DE PERDIZES E LEBRES

Foi dia de retornarmos às terras de Avessada e ao seu centro de convívio.
Noite chuvosa a adivinhar um mau dia de caça, ele há dias em que mais vale ficar na cama, no conforto dos cobertores.
Mas o vício fala mais alto e temos de levar avante esta nossa, por vezes hercúlea tarefa, foi assim que 17 caçarretas se juntaram para mais um dia de caça.
A zona escolhida foi a zona de Alpalhão e Maxial, e não sei se foi da zona, mas o nosso amigo Zé Manuel mais conhecido por Cazaldeira, apareceu para dar um ar da sua graça e trouxe com ele um amigalhaço que já não andava por estas lides cinegéticas há uns bons anitos, falamos do Zé Carlos, mais conhecido como o “Homem D´Aço”, grande compincha.
Partimos assim com a estratégia preparada para dar início a mais esta jornada.
Começa a caçada com o primeiro choque do dia, o mato estava todo encharcado e passados poucos minutos a roupa estava igualmente toda molhada, foi geral, valeram as perdizes que cedo deram o ar da sua graça e cobrando-se as primeiras, tudo o resto foi esquecido, a paixão move montanhas, é bem verdade.
Assim passada meia hora e já o nosso grupo enviava para o carro quatro, que seriam cinco perdizes e um coelho, este teve a particularidade de ser atirado á “cowboy”, nem deu tempo de encarar, nada mau para começar.
As lebres deram-nos a volta e levantando-se nas nossas costas, abalou um lebrão daqueles que é difícil ver, ficará para o ano que vem.
Juntámo-nos ao outro grupo e fizemos a segunda parte da caçada em conjunto, sendo cobradas mais algumas perdizes e uma lebre que não teve a mesma sorte da primeira, esta ficou por conta do caçador, e se não fosse o bom cobrador, teria decerto lá ficado, mas ainda á pessoal com “nariz”.
Terminada a caçada e todos com vontade de se aquecerem e trocar as roupas por umas secas, lá se dirigimos ao centro de convívio de Avessada, onde se apresentou um “tableau de chasse” composto por 16 perdizes, dois coelhos e uma rabuda, nada mau para este grupo e com as condições do momento.
O almoço foi um rancho que estava muito bom e com fartura de carnes, obrigado pelo presente.
Seguiu-se o café com digestivos, chocolate, e pela tarde houve ainda tempo para umas castanhas assadas.
Está prometido para o próximo Sábado uma “água-pé” para acompanhar o arroz de lebre, esperemos por ela.
Até lá uma boa semana e trabalhem se faz favor, a TROIKA agradece.
J.R.




























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