segunda-feira, 15 de novembro de 2010

CAÇADA DE 07 DE NOVEMBRO

Mação, 13/11/2010 - 20 horas e cinco minutos
Apesar das promessas dos nossos doutos meteorologistas, chuva a Norte, Sul, Leste, Oeste e ilhas, e sempre com o espirito de que" é no local de trabalho que se espera" preparámos atempadamente mais uma das nossas já celebres caminhadas. Vem isto a propósito de mais uma jornada de caça na nossa associação.
Com algum atraso, fruto da "ressaca" do Diogo, provocada por umas quantas oliveiras que resolveram produzir uma quantidade anormal das saborosas azeitonas galegas, e que o fizeram dormir como uma pedra, iniciámos a nossa viagem Mação-Avessada.
Dado o alerta ao nosso presidente, dando conta do atraso, fizemos uma curta paragem técnica nas bombas de gasolina de Mação para o cafézito matinal e alguns excepientes farmacêuticos para controlar a máquina. E foi neste local que, ainda algo embalados pelos braços de morfeu, mas já com a visão de lince de caçadores experimentados, nos deparámos com uma deusa. Não era grega, seria talvez oriunda de um país irmão : Loira, calção curto de onde emergiam duas soberbas colunas alvas, calmamente "pousada" numa daquelas cadeiras plásticas extraordináriamente confortáveis, era uma criatura graciosa (devidamente acompanhada pelo mestre), um monumento - 1,75 de altura, 115x95x110, seriam as medidas, tanto quanto pude observar, face à distância a que me encontrava. Eram 7.30 da manhã e qualquer nevoeiro que pudesse persistir, nos tais olhos de lince, desapareceu completamente.
Este preâmbulo, que nada tem a ver como a crónica da caçada de hoje, que o cronista de serviço (Reizinho) se encarregará de publicar,foi apenas um incidente de percurso e serviu-me de introdução a algumas linhas sobre a caçada do passado dia 7 do corrente que me vejo "obrigado" a escrever face às "ameaças" de que fui alvo no dia de hoje.
Evidentemente que não vou, aqui e agora, denunciar quem cometeu tal aleivosia e que não quis acreditar na minha falta de tempo e inspiração.
Diria que, juntar letras, formar sílabas e palavras, construir frases enfim, escrever, é hoje bem mais fácil e acessível que em tempos relativamente recentes, quando aprender era um luxo. Apesar disso não é certo que quem escreve consiga usar ou jogar com as palavras de tal forma que, quem lê, consiga "estar" onde se desenrola a acção, "ver", "ouvir" e até "sentir-se" envolvido emocionalmente.
Esta "hablildade", a capacidade para comunicar de forma incisiva através das palavras, só está ao alcance de alguns e certamente que não serei eu um desses predestinados e, por isso mesmo, preciso de tempo e inspiração para escrever algo minimamente perceptível.
Mas voltemos à jornada do dia 7/11. Tanto quanto me lembro foi um dia calmo, com boas condições climatéricas em que percorremos uma mancha nas imediações do local onde foi realizada a nossa largada anual.As perspectivas eram boas mas, as peças sobreviventes, especialmente os faisões eclipsaram-se de tal maneira que nem a cor lhe vimos.No entanto, não se pense que a manhã, apesar da falta do Presidente e de mais alguns companheiros, não foi brilhante, antes pelo contrário, os poucos que marcararm presença não deixaram os seus créditos por mãos alheias e conseguirem cobrar 14 vermelhinhas que, mais uma vez, foram suficientes para compensar o esforço dispendido.
No final, como é hábito, o almoço, desta vez uma sopa de peixe confecionada pelo nosso amigo César, devidamente acompanhada pela água pé local e por um tinto de origem duvidosa mas de qualidade comprovada pelo nosso especialista em vinhos,galos e azeitonas retalhadas na hora Zé Manuel (casal D'Eira- nome artístico).Só me resta acrescentar um pormenor - Um certo João Luìs andou por aí a tropeçar em tudo o que era perdiz e, para surpresa de algumas má línguas que pululam por estas redondezas e que insistem em afirmar que algumas vermelhuscas morrem de susto, ficou provado que as munições até tinham chumbo!!!!!? e, eventualmente, as ditas(perdizes) poderiam ter tropeçado nalgum chumbito.
Como nota final vai um abraço para aquele amigo, do qual não recordo o nome e que teve a gentileza de reconhecer alguma qualidade no que se vai escrevendo no nosso blog e também para os nossos convidados de hoje, (13 NOVEMBRO), especialmente para aqueles que nos visitaram pela primeira vez, que souberam integrar-se exemplarmente no nosso grupo, esperando que tenhamos conseguido corresponder às suas expectativas no que diz respeito à sua condição de convidados.
Boas caçadas!
zeg











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