Para manter a tradição, realizou-se no passado dia 31 de Outubro a largada anual de faisões e perdizes na nossa Associação.
Uma oportunidade de juntarmos uns quantos amigos que gostam de nos visitar neste evento.
Também aparecem alguns amigos que já há uns tempos não atiram a uma peça de caça, aproveitam para arejar a espingarda e acompanham-nos nestas lides cinegéticas que vamos desenvolvendo ao longo do ano.
Reuniu-se um número interessante de caçadores e atiradores, com quinze portas marcadas e um total de trinta pessoas a atirar.
As peças previstas para a largada foram trezentas, um número considerado suficiente, uma vez que dá para entreter o pessoal durante uma manhã, com as portas a serem rodadas quatro vezes e no final entram os cães para levantarem a caça poisada, digamos que é um dia diferente, não deizando de ser interessante.
Tendo começado as hostilidades, foram-se observando os pássaros nos seus voos, falava-se da sua evolução conforme o vento predominante se ia defenindo.
Os primeiros tiros não tardaram a surgir, tendo-se observado tiros de grande efeito, tiros de mestria e alguns atrasados que já não apanhavam a caça.
Um verdadeiro festival de emoções para quem aprecia atirar e ainda por cima a peças de caça, assiste-se a um espectáculo como há poucos no tiro.
Como seria de esperar e as nossa prespectivas não sairam goradas, foi uma manhã deveras interessante, onde assistimos a bons momentos de caça e tiro, com episódios engraçados, histórias mirabolantes, que o diga o parceiro do Júlio Romão, que farão deste dia um dia para mais tarde recordar.
Interessante foi também o tempo que se fez sentir, pois que em cada rodagem de portas, lá vinha o chuveiro, como dizia o João Luís: - cada porta cada molha.
No final da manhã o "tableau de chasse", não foi montado com a dignidade que a caça mereçe, o tempo não o permitiu, mas compôs-se com a dignidade possível.
O almoço serviu para nos reconfortar o estômago, já a dar horas, fruto dos esforços realizados e o nosso cozinheiro tudo fez para nos acalmar mente e espírito.
No final houve uma surpresa há muito prometida a um dos sócios (alentejano por sinal), que foi o arroz doce, iguaria muito apreciada e que fez a delicia dos presentes, eu prefiro o bolo de mel.
Pois foi assim neste ambiente formidável que se passou mais um dia de Largada ás perdizes e faisões , um convívio sempre porreiraço.
Fica para amanhã o relato do rabisco, até lá.
A CONCENTRAÇÃO
AS ORDENS DO PRESIDENTE
PONDO AS CONVERSAS EM DIA
AGUARDA-SE A PARTIDA PARA AS PORTAS
A CAMINHO DAS PORTAS
O "TABLEAU DE CHASSE"
O ALMOÇO ESTEVE BASTANTE ANIMADO
FALA-SE SOBRE A LARGADA, CONTINUA-SE A MATAR CAÇA, É UM ESPECTÁCULO.
ESTE AMIGO GOSTA DE ARROZ DOCE "GOSTAS POUCO, GOSTAS!"
COM A BARRIGUINHA CHEIA, CAFÉ TOMADO, UMA BAGACEIRA DE MEDRONHO, SÓ FALTA O CIGARRINHO.
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