sábado, 26 de dezembro de 2009

CAÇADA AOS COELHOS EM SÃO-PEDRO-DO-ESTEVAL

São 06H30 da manhã e já o despertador chama para sair da cama. Estão un bons (-6º)seis graus negativos a marcar no termómetro digital do carro, os vidros estão cheios de gelo e levo nuns bons 20 minutos para conseguir ver para fora, que raio de ideia ir caçar coelhos com este frio, na cama estava-se tão bem. Mas que importa tudo isso quando se vai caçar na companhia de bons amigos que tão gentilmente me convidaram para caçar na sua reserva associativa em São-Pedro-do-Esteval, local que sempre me tinha intrigado e que me dava ganas de conhecer.
Cheguei aos Envendos onde nos reunimos no café do Sr. Libânio para tomar uma bica quentinha e fazermo-nos ao caminho até São-Pedro onde o resto do grupo nos esperava. Tiradas as credenciais e apresentados os documentos partimos para a mancha onde se iria desenrolar a caçada, a saber um local magnífico com uma paisagem deslumbrante para a serra da Zimbreira e com vistas a um braço da barragem da Pracana, simplesmente fantástico. Começa a caçada com a solta dos cães e logo se houvem as primeiras ladras aos coelhos que aqui são bastante sabidos, pois estão fartos de dar baile aos cães, nestes que são os seus terrenos. Mas os cães também estão bem habituados a estas andanças dos coelhos e mais tarde ou mais cedo lá virá um que se deixará entalar, foi o que aconteceu mais ou menos uns 45 minutos depois de se ter começado que eu abri as hostilidades com um tiro de dispersor a um coelho velho no meio do mato que o "Esticadinho" veio a apanhar, estava feito o primeiro. Passados mais uns minutos o P. atira a um coelho mas que consegue fugir e o L.M. segue atrás dele e ao terceiro tiro já a uma distância bastante grande faz o que já parecia impossível, um tiro de antologia e o coelho fica de pernas ao ar. Mais ladras e coelhos que se furtam sem serem atirados e outro cabeço a bater mais uma espera e novo coelho me surge pelo meio do mato ao qual lhe atiro três tiros e nada, apanhou-o o G. com um tiro certeiro quando se escapava de mim. Como está bastante vento e frio de rachar a caçada apresenta-se díficil para caçadores e cães que se cansam mais depressa, dá-se mais uma volta e começa-se a pensar no almoço que vão sendo horas.
Cães carregados e ala a caminho da zona do almoço, apanham-se paus para o brazedo e prepara-se o entrecosto e tiras para grelhar, as azeitonas e o vinho para iniciar o almoço, contam-se histórias e passagens de outros dias, a boa camaradagem faz destas coisa e nem o frio de rachar que se fazia sentir era suficiente para nos fazer arredar dali, comeu-se bebeu-se conversou-se e o tempo não pára, viemos todos beber o café ás bombas de gasolina e eu com muita pena tive de me despedir pois tinha ainda uma viagem de quase 300 quilómetros pela frente e com o cair do dia eram horas de sair, o restante pessoal ainda ficou na cavaqueira a saborear o final de um dia bem passado em boa companhia, á caça.
Obrigado pelo convite e foi um prazer caçar em tão boa companhia, marquem o almoço para breve que faço questão de ir, um abraço a todos e até á próxima.










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